segunda-feira, 9 de junho de 2008

Divulgação - Núcleo de Antropologia

"Via de Acesso"

Prémio Tobis – Melhor Longa-Metragem Portuguesa, Indie 2008
Realização: Nathalie Mansoux
Sinopse
Os últimos habitantes da Azinhaga dos Besouros, na periferia de Lisboa, não têm direito a ser incluídos no "Plano Especial de Realojamento". Vivem a demolição do seu bairro, onde irá ser construída uma via rápida.

Duração
82'

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Local: Piso -1/ Anfiteatro 7

Alvin e Heidi Toffler falam do sistema de ensino

Um colega do ISCSP (Luis Bacalhau) enviou-nos este video para que o pudessemos partilhar convosco. Fiquem então com os comentários de Alvin e Heidi Toffler, dois dos ensaístas mais respeitados do mundo, que explicam que o sistema de ensino actual está obsoleto.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Debate Francisco Louçã/Adriano Moreira

Car@s colegas
Queria agradecer a tod@s a presença no debate "Ensino Superior" enquadrado nas Comemorações do Maio de 68 que se realizou no ISCSP a quarta-feira passada. Para nós foi muito gratificante ver a sala cheia.
O Professor Adriano Moreira entregou-nos um texto sobre Ensino Superior que publicaremos aqui assim que o tivermos em formato digital.
Um abraço

Divulgação

Ciclo de Cinema QUE QUEREM ELAS?
Feminismo e Cinema de Intervenção INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS 16, 17, 18 E 19 DE JUNHO
ENTRADA LIVRE - TODOS OS FILMES SÃO LEGENDADOS EM PORTUGUÊS.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

já vem um bocado atrasado mas...

Outro pedido de divulgação:
O MISTA - Movimento IST Alternativo tem o prazer de te convidar para um Ciclo de Cinema Documental a realizar nos dias 19, 20 e 21 de Maio. Todas as sessões serão às 17h30, na sala EA2 no IST - Alameda.

2ª feira, dia 19 - "The Bottom Line: Privatizing the world", sobre a privatização dos recursos naturais.
3ª feira, dia 20 - "Every Step You Take", sobre Londres, uma cidade actualmente dominada pela video-vigilância.
4ª feira, dia 21 - "Lisboetas", sobre as questões da imigração na cidade de Lisboa.
A seguir a cada filme haverá um lanche e conversa sobre o tema, em que todos/as os/as presentes poderão dar a sua opinião.
Mais informações sobre os filmes em mista-blog.blogspot.com
Aparece!

domingo, 4 de maio de 2008

Divulgação:Curso Maio 68


A CULTRA é uma cooperativa cultural que tem como objectivo a formação, divulgação e investigação nos domínios da História, da Ciência Política, da Economia, da Sociologia e das Culturas do Trabalho respeitantes às realidades da sociedade portuguesa e às de outros países, situações e organizações internacionais.


A FAInA recebeu um e.mail a pedir a divulgação do próximo curso da CULTRA, por isso aqui fica:


DEBATES DE MAIO

13 de Maio - terça-feira - 14h30 Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa - Auditório 3 STUDENTS FOR A DEMOCRATIC SOCIETY

O Maio de 68 no mundo

Colin Barker – Professor universitário, Universidade Metropolitana de Manchester

Estudantes contra a precariedade: a luta em França contra o CPE (Contrato de Primeiro Emprego)

Damien - activista estudantil da luta contra o CPE

Moderador: Rui Borges, Investigador, Universidade de Lisboa

20 de Maio - terça-feira - 17h Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa - Biblioteca MAIO MADURO MAIO (organização conjunta com o colectivo A Farpa)

As lutas estudantis contra a ditadura militar e o Estado Novo
João Paulo Avelãs Nunes, Professor Universitário, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

O "Maio de 68" em Portugal: as crises académicas de 1969 em Lisboa e Coimbra
Fernando Rosas, Professor Universitário, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Moderadora: Maria Inácia Rezola, Professora da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa


27 de Maio - terça-feira - 17 h Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Sala 5.2 NÃO PAGAMOS!
Contra o aumento das propinas nas universidades portuguesas (1992 e seguintes)
Filipe Rosas – Professor Universitário, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Bolonha, RJIES e a reforma neoliberal da universidade
Rui Borges – Investigador, Universidade de Lisboa

Moderadora: Catarina Príncipe, estudante da FLUL



para mais informações: http://www.cultra.pt/

sábado, 3 de maio de 2008

Estamos mesmo de volta!

Car@s colegas e amig@s

Depois de uma pequena pausa (aliás muito sentida por
tod@s vós :) ) estou aqui para vos informar que brevemente vão voltar a ouvir falar de nós! Fiquem atent@s porque novas actividades estão a ser preparadas.

Contamos com
tod@s vós!!

Saudações fainianas

SEQSO!


É caso para dizer: já fazia falta um movimento assim!!!

@s estudantes do secundário juntaram-se para formar o SEQSO, ou seja, "Somos Estudantes e Queremos uma Sexualidade sem Opressões".

O que é o SEQSO? El@s definem-se como "um grupo de estudantes de várias escolas que exige a instituição de uma disciplina de Educação Sexual, curricular não disciplinar, com frequência obrigatória para os estudantes de um ano dos 2º e 3º ciclos e ensino secundário, abordando várias matérias que vão muito para além dos métodos contraceptivos e das doenças sexualmente transmissíveis." Acreditam "que é possível desmistificar muitos tabus, como a homossexualidade ou a identidade de género, conversando sobre todos os assuntos relativos ao sexo: a orientação sexual, o machismo, a família patriarcal, entre muitos outros", e exigem "que a sociedade seja menos conservadora, mais justa e igualitária."

Estes e estas estudantes vieram - e muito bem- reivindicar, para além de um direito, o que consideram ser uma necessidade urgente para o saudavel e informado desenvolvimento de qualquer jovem. Já era tempo de ter a coragem de exigir uma efectiva educação sexual nas escolas, sem receios nem tabus. E o facto de serem os próprios estudantes a faze-lo só pode dar força a esta reivindicação tão justa, há tanto tempo adiada.

Por esta,e por todas as razões que eles e elas têm para nos apresentar, estamos todos convocados para o próximo evento público do SEQSO:



Para mais informações: http://seqso.blogspot.com/


Apareçam! Vamos apoiar uma causa que é nossa também

terça-feira, 3 de julho de 2007

Divulgação - REUNIÃO DE DISCUSSÃO- NOVA LEI DO ENSINO SUPERIOR

REUNIÃO DE DISCUSSÃO- NOVA LEI DO ENSINO SUPERIOR
REGIME JURÍDICO PARA AS INSTITUIÇÕESDO ENSINO SUPERIOR (RJIES) propõe:
- Privatização do Ensino Superior

- Corte drástico na representação dos estudantes e funcionários não-docentes nos órgãos de gestão
Estamos a favor? Achamos que é este o caminho?
Se estamos contra o RJIES...porquê adiar a exigência da sua retirada?!
4ª FEIRA, 4 JULHO, 15H
Esplanada do Bar
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UL

Subscritores do abaixo-assinado pela retirada do RJIES(www.petitiononline.com/PS300507/petition.html)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Petição on-line






ESTA PETIÇÃO É MAIS UMA TENTATIVA ENTRE MUITAS DE TENTAR ADIAR A DISCUSSÃO DO NOVO REGIME JURIDICO, PARA TENTAR ENVOLVER TODA A COMUNIDADE ACADÉMICA NO DEBATE.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Sobre a Eutanásia


É certamente um tema ainda considerado tabu em algumas sociedades e discutido em tantas outras. Por isso, é muitíssimo importante estar-se informado sobre o que é ao certo a eutanásia, quem a defende ( e porquê ), quem é contra ( igualmente porquê ) e as visões da sociedade sobre uma questão aparentemente individual.
Os excertos principais de textos que lerão em seguida estão na Wikipédia . A fim de quererem ficar completamente esclarecidos, consultem o link anterior.

A eutanásia representa atualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o estado tem como princípio a proteção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que devido ao seu estado precário de saúde desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte.
É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.


Em debate

Há quem defenda o direito à morte com dignidade e há quem entenda que não cabe aos homens pôr termo à vida. Pessoal e profissionalmene, na abordagem do “direito” de escolha pela morte ocorrem conflitos de interesses e opiniões diferentes, fundamentadas pelo percurso de vida e por componentes biológica, psico-afectiva, social, econômica e cultural que caracterizam cada um de nós. Eutanásia tem recebido cada vez mais atenção nos dias de hoje, na imprensa, em mesas redondas ou na informal conversa entre amigos. O debate tem levantado aspectos importantes: pessoais, científicos, educacionais, religiosos, sociais e econômicos. Esta discussão tornou-se ainda mais presente quando se discute os direitos individuais dos seres organizados em sociedade, e o ato de cidadania permite a exigência de mais direitos

Argumentos a favor

Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflecte uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser actor e agente digno até ao fim.
Eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.
A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio de influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.
A autonomia no direito a morrer não é permitida em detrimento das regras que regem a sociedade, o comum, mas numa politica de contenção económica, não serão os custos dessa obrigatoriedade elevados?

Argumentos contra

São muitos os argumentos “contra” a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a Eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao “Criador”, ou seja, só Ele pode tirar a vida de alguém. “ A Igreja, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida,...” (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p.37).
Da perspectiva da ética
médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a Eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando outras alternativas conseguem se curar.

Perspectiva do doente


As pessoas com doença crónica e, portanto, incurável, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também têm momentos em que vivem a alegria e a felicidade. Estas pessoas lutam dia após dia para viverem um só segundo mais. Nem sempre um Ser Humano com uma determinada patologia quer morrer “porque não tem cura”! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a Morte, tal como refere Lucien Israël: "Não defendem uma politica do tudo ou nada. Aceitam ficar diminuídos desde que sobrevivam, e aceitam sobreviver mesmo que sintam que a doença os levará um dia. (...) dizem-nos com toda a simplicidade: se for necessário, eu quero servir de cobaia. (...) arriscam o termo para nos encorajarem à audácia. (Israël, Lucien; 1993; 86-87).

"Não podemos admitir que estas pessoas não tenham um acompanhamento digno na sua morte e no seu percurso até ela. Não podemos fechar os olhos a alguém que com muito sacrifício se abre connosco e manifesta o desejo de morrer; não podemos ignorar um pedido de Eutanásia e deixá-lo passar em branco! Os pedidos de Eutanásia por parte dos doentes são muitas vezes pedidos de ajuda, implorações para que se pare o seu sofrimento! Segundo estes autores, a maioria das pessoas que se encontram na reta final da sua vida, não desiste! Estas pessoas “Persistem e dão-nos coragem para fazermos o mesmo." (Israël, Lucien; 1993;87).
Talvez a esta altura seja pertinente pensarmos que um dia podemos ser nós, um familiar ou um amigo próximo, a estar numa situação em que “não há mais nada a fazer”; para essas pessoas, resta-lhes a esperança e apoio da família. Muitas pessoas que se encontram nesta fase, sentem-se um peso pela doença e a necessidade de cuidados e pela preocupação e o cansaço estampados nos rostos daqueles que amam e estavam habituados a ver sorridentes.
No entanto, e após as relações anteriores, não é correto pensar que um pedido de Eutanásia não possa ser um pedido refletido e ser a verdadeira vontade daquele Ser Humano, alheia a factores económicos, sociais, culturais, religiosos, físicos e psíquicos.


Família e sociedade

O Homem como animal cultural, social e individual, quando inserido nos diferentes grupos, vai oferecer-lhes toda a sua complexidade que caracteriza o particular e o comum aos diferentes elementos que os constituem. A família grupo elementar que é para cada indivíduo e para a Sociedade, quando confrontado com a morte reage na sua especificidade que a caracteriza, quando o confronto é com as diferentes situações que podem levar um ser humano a lutar pelo direito a morrer, essas especificidades não desaparecem.

Num país como Portugal em que a morte tem perdido visibilidade, é excluída de práticas antigas, os familiares são afastados, as crianças não sabem o que é, os processos de luto são cada vez menos vividos e morre-se mais no hospital, no lar ou em casa dependente nos cuidados. Uns por opção e altruísmo, pelo manter do seu papel e estatuto social, como opção lúcida e reconhecida; outros por medo, por a família não aceitar ou não querer vivenciar essa ultima fase em que culmina a vida. Em Portugal morrer sozinho pode ser mais do que um título, é muitas vezes realidade ou uma escolha.


in Wikipédia